26 de mar. de 2020
A NOVA ORDEM MUNDIAL DÁ POSITIVO POR CORONA-VÍRUS
Nas redes sociais do mundo inteiro, surgem cada vez mais
vídeos e mensagens “agradecendo” ao Corona-vírus a sua
ação devastadora do mundo e a suposta abertura de
portas para uma Nova Ordem Mundial.
Agradecer a um vírus que está a dizimar o planeta e a
matar milhares de pessoas em todo o mundo,
romantizando um processo de enorme sofrimento global,
implica uma grande responsabilidade e, sobretudo, uma
consciência plena do que se está a passar.
No entanto, para lá de evidências óbvias sobre o clima e o
planeta, que já haviam sido apropriadas por algumas
linhas políticas e que, portanto, nada contêm de novo,
são poucas e nebulosas as explicações sobre o que será
essa Nova Ordem e como se instalará no mundo. Na
verdade, poderá tratar-se de uma outra coisa: a Velha
Ordem que se não dá por vencida e que tenta
desesperadamente travestir-se de “Nova”, usando todos
os meios para se manter e, até, expandir o seu poder.
Nessa Velha Ordem se englobam todos os regimes
políticos, abrangendo o espectro de linhas ideológicas, os
diversos credos e religiões, as concepções económicas e
tipos de sociedade conhecidos, enquadrados por uma
“elite” que governa o mundo na sombra, por cima dos
sistemas e dos países, que vai utilizando como braços,
conforme as situações.
Poderá ter sido isso mesmo o que se passou com o
surgimento deste vírus na China, o melhor exemplo dos
regimes totalitários ultrapassados pela História e que
teimam em se manter pelo medo e pela força.
Tenha sido uma reação da Natureza, um acidente no
laboratório virológico de Wuhan ou uma ação deliberada,
esta estirpe de Corona surgiu quando os protestos em
Hong Kong – o centro fiduciário por excelência da Ásia –
começavam a incomodar e se poderiam alastrar a toda a
China, renovando Tiananmen e saltando para o
continente inteiro; paralelamente, também se arrastava
um duro enfrentamento comercial com os EUA, a disputa
sem tréguas pelo 5G e, consequentemente, uma batalha
surda pelo espaço.
Ninguém, a não ser os membros mais elevados do
governo e do Partido Comunista Chinês poderão
esclarecer porque esconderam este vírus durante meses,
o que sucedeu realmente ao médico que o denunciou e
que, supostamente, acabou como uma das vítimas, e
também aos jornalistas que investigaram o caso e de
quem nunca mais se ouviu falar.
Por isso são legítimas todas as perguntas: O vírus terá
sido, de fato, um ato da Natureza, como muitos
investigadores afirmam? Poderia ser uma arma de guerra
fabricada que, fortuitamente, se soltou? Ou foi criminosa
e deliberadamente lançado? ... Impossível responder,
mas a verdade é que a sua expansão permitiu um
controle muito mais apertado dos cidadãos, na própria
China e, depois de saltar fronteiras, todas as outras
questões passaram a segundo plano.
E agora aí estamos, com o vírus a propagar-se
incontroladamente pelo mundo, o poder mediático
(orquestrado?) a espalhar o terror, a Organização
Mundial de Saúde titubeante e as economias dos países a
caírem estrondosamente, uma por uma.
Mas, a existir um plano, penso que o objetivo final não
poderia ser outro: despedaçar totalmente as estruturas
económicas e sociais do planeta para, depois, surgir uma
solução milagrosa provinda de onde se precipitou o
processo. Neste caso, da China...
Claro que essa solução implicaria ingerência nos governos
dos países, cortes sucessivos nas liberdades dos cidadãos
e um controle cada vez mais acentuado dos seus
movimentos, para garantir maior segurança. E
evidentemente, uma dependência crescente de um poder
central global – o que significa, com todas as letras, a
instauração de uma gigantesca ditadura mundial.
Tudo isto são teorias e conjeturas que alguns classificam
de “conspiracionistas” e que mais parecem o argumento
de um filme de terror. Se as exponho é porque me parece
que os alertas são absolutamente necessários, tal como
sucede no caso do vírus, em que a prevenção tem sido
essencial para o conter.
O perigo dos sobreviventes se transformarem, afinal, em
mortos-vivos, leia-se “escravos” do futuro sistema
totalitário mundial é um desenho que, cada vez mais,
acentua os seus traços sinistros. Veja-se, por exemplo, o
controle absoluto dos cidadãos pelo simples telemóvel,
que já existe na China, e que poderá evoluir para um
“chip” implantado, como sucede com os animais.
Evidentemente, tudo em nome de uma maior segurança.
Nesse cenário global de pré- “V for Vendetta” (um
conhecido filme sobre a ascensão de um regime social
fascista em Inglaterra), as máscaras que hoje protegem
do vírus rapidamente se transformariam em mordaças e a
maior parte dos sobreviventes, esgotados, mas
profundamente aliviados, ainda encontraria forças para
aplaudir!
Mais uma vez: para agradecer ao Corona-vírus será
preciso deter um máximo de atenção e consciência do
desenrolar do processo, porque só assim será possível
transformar uma situação de catástrofe numa
extraordinária oportunidade de mudança, fazendo ruir
por completo a agenda do totalitarismo expansionista e
das elites obscuras.
Então, perante todas as hipóteses colocadas para o
surgimento do vírus, incluindo a da Natureza, haverá que
fazer uma pausa e tentar perceber aquilo que
enfrentamos; contudo, creio que a reação correta será
invariavelmente a mesma, seja qual for o caso.
Acredito que, contrabalançando os poderes sombrios,
também existe uma grande força em favor da
Humanidade: não um exército celeste para lutar ao seu
lado, como n’ “O Senhor dos Anéis”, mas a constatação
da componente divina que cada ser humano possui
dentro de si mesmo. Trata-se de uma questão íntima,
interna, que nada tem a ver com rituais, cerimónias e
religiões, e é a maior conquista que esta crise poderá
proporcionar.
Na verdade, a situação de convivência diária com a morte
deixou os seres humanos num estado de choque, mas
poderá ter aberto um espaço interior de reflexão e de
percepção profunda do mundo e da vida. Pela primeira
vez, no caso de muitos, se questionarão valores e
objetivos, distinguindo entre os que perduram e os que
pareciam fundamentais ontem e hoje não têm,
importância alguma. Ou seja, ao haver colocado todas as
sociedades e organizações humanas de rastos, o vírus
favoreceu enormemente a descoberta da interioridade
em cada um de nós. Poderá ter sido uma oportunidade
criada pelos piores motivos, mas abriu a porta ao que de
melhor a humanidade poderá conter e realizar.
Encontramo-nos, portanto, perante uma oportunidade
única, que tanto nos poderá fazer sucumbir ao medo
como nos tornar capazes de o varrer por completo,
ateando a luz da Consciência, distinguindo a verdadeira
Liberdade e constatando que o fato de lutarmos pelo
planeta é porque nós, Humanidade, e a Terra, somos UM.
Simultaneamente, poderemos perceber, também, que se
aproxima, inexoravelmente, um Novo Ciclo da História e
que todos estes eventos e ataques desesperados mais
não são do que estertores da Velha Ordem, que sabe
estar próxima do fim e reage, provocando o maior dano
possível.
Creio que o Novo Ciclo estará solidamente assente na
Consciência e na Liberdade, condições para que flua a
energia do Amor. As relações entre os povos não mais
dependerão de interesses egoístas e do poder
político/militar, mas serão laços fraternos de
Espiritualidade e de Cultura, em perfeita harmonia com a
Natureza. Essa suposta utopia poderá, desde já, ser
vislumbrada de dentro para fora e, por isso mesmo, ser
fortemente almejada. Acredito que somente assim a
Velha Ordem poderá sucumbir, vítima (se foi o caso) do
seu próprio vírus. Mas o mais importante é que essa
queda mortal deixará à vista de toda a humanidade
caminhos novos, que nada nem ninguém,
nenhuma elite, regime político ou religião, poderão
controlar ou anular.
E então, sim, teremos muito que agradecer ao Corona-vírus!
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